dentre os livros, já pude experimentar ensaio sobre a cegueira e a viagem do elefante.
o primeiro, dentre outras milhões de particularidades, traz um aspecto que se fez notável: o fato de nenhum dos personagens possuírem nomes.
todos eles são denominados conforme sua relação com os demais personagens: o médico, a esposa do médico, o velho.
já o segundo título, apesar de ser escrito de forma minuciosa, peca um pouco no sentido da monotonia. é de se pensar que esta também tenha sido a intenção do autor, posto que de todos os animais da fauna mundial, ele optou logo pelo elefante: grande, desajeitado, lento.
de qualquer forma, nenhum dos dois títulos seria digno de desprezo.
assim, dei início a uma terceira jornada, agora chamada Caim - livro do mesmo autor.
como ainda estou no processo de leitura, ainda não tenho uma opinião formada, ainda assim, as leituras diárias tem feito refletir muito sobre o cristianismo, a bíblia e as complexas relações que se estabelecem nesse meio termo.
procurando mais algumas coisas a respeito, achei o vídeo abaixo.
além de engraçado, e com um tom duvidosamente sarcástico, saramago apresenta sua crença espiritual - neste caso, a não crença mui digna de respeito.
sou obrigada a concordar.
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